Tinham passado apenas 15 minutos da nossa primeira sessão e, de garganta seca e voz a tremer, já lhe tinha escapado pela boca, por 3 vezes, o típico desabado…
“Não sou capaz!”
“Não sou capaz!”
“Não sou capaz!”
O eco das palavras da minha cliente fez-me, por momentos, viajar no tempo até àquela fase tão crítica da minha vida em que este era o meu discurso.
Sei que pode não parecer, sobretudo porque hoje me sinto tão confiante na minha profissão e na forma como tomo decisões na minha vida, mas já houve um tempo em que o meu diabinho interno lutava à séria com o anjo que habita na minha consciência e, 90% das vezes, ganhava sem grande esforço.
Na altura, nem me dava conta da seriedade, mas, hoje, olhando para trás, consigo identificar a quantidade absurda de vezes em que perdi a oportunidade de ser vista, reconhecida, respeitada e valorizada pelas minhas capacidades, em TODAS as áreas, porque deixava o crítico interno ganhar.
Em miúda, fugia de todas as situações em que me perguntassem a opinião.
Em adolescente, quanto mais pudesse escapar-me de ser chamada ao quadro na escola, apresentar um trabalho, ou responder a alguma questão pelos professores tanto melhor!
Em adulta a coisa intensificou-se ao ponto de perceber que algo de errado se passava. Havia um condicionamento muito forte que gerava medo.
Sentia pânico de falhar, de dizer alguma asneira e ser criticada. Pânico de arriscar e correr tudo mal.
Pânico de ficar exposta nas minhas vulnerabilidades.
Pânico de tudo o que me deixasse exposta e à mercê do julgamento dos outros.
O fator stress estava sempre presente e a sensação que tinha é que algo iria sempre correr mal, qualquer que fosse o movimento que fizesse.
Por isso, na maior parte das vezes, congelava, ficava calada e deixava que a vida seguisse o seu caminho sem contar comigo.
Era como se me tivessem marcado à nascença e não confiasse que as oportunidades pudessem bater à minha porta.
Achava sempre que os outros tinham mais oportunidades e DIREITO a que a vida lhes corresse bem.
O click aconteceu quando estava prestes a mudar de vida…
O meu trabalho estava a dar cabo da minha sanidade mental (falhas de memória, pouco sono e dificuldade de concentração), o meu nível de stress chegava a um nível insustentável e sentia que a minha energia ficava toda no escritório.
O impacto de estar num trabalho tóxico foi de tal forma que o corpo começou a dar-me sinais sérios com mais de 2000 arritmias por dia (juro que havia momentos em que achava que iria ter um enfarte ou algo do género).
Percebi que tinha de dar um salto. Ou mudar de empresa, ou de emprego ou de área.
Fosse o que fosse, algo tinha de fazer.
Nesse momento entrei em ebulição.
De repente, comecei a sentir-me confrontada com todas as barreiras que existiam dentro de mim e não havia forma de as ignorar.
Tinha-me conseguido safar com o meu crítico interno durante algum tempo, mas agora começava a ser intolerável, sobretudo quando já tinha percebido que não estava feliz com a minha vida e que precisava mesmo de mudar de rumo.
Confesso que cheguei a um ponto que não sei o que me assustava mais - se ficar como estava ou ter de dar um salto.
O crítico interno tagarela manifestava-se sem cessar:
“Os outros têm mais capacidades que eu.”
“De certeza que não vai correr bem.”
“É melhor não arriscar porque está perdido à partida.”
“Talvez se me tivesse feito a mudança mais cedo… agora já vai ser tarde.”
Neste caos mental, oscilando entre momentos de pequenas certezas e outros de dúvidas imensas, percebi o padrão.
Enquanto mantivesse o discurso interno negativo que estava tão enraizado, o medo iria sempre ganhar e eu nunca conseguiria mudar a minha vida!!!
A consciência do meu bloqueio foi tão reveladora que decidi ir a fundo e dedicar-me a estudar o que leva o ser humano a construir crenças limitadoras e, sobretudo, como mudar o paradigma da autolimitação e da impossibilidade.
Sabes o mais interessante?
Ao desenvolver a metodologia que hoje aplico com os meus clientes, percebi que cada um de nós não tem apenas 1 paradigma limitador, mas um conjunto de crenças que bloqueiam completamente o nosso estado criativo, visão de solução e ação inspirada, e que esse conjunto de crenças apenas pode ser transformado quando desenvolvemos um novo modelo de realidade e perceção das possibilidades.
Conhecer o nosso Mapa de Crenças é fundamental para identificar as áreas de vida em que as nossas crenças mais nos limitam e redesenharmos uma nova história de vida, mais alinhada com o nosso Propósito de Vida, e não com a história que nos foi incutida sobre o que é possível ou não para nós.
Conheceres o teu Mapa de Crenças permite-te começares a ser a AUTORA da tua HISTÓRIA, e desenhares a tua vida à tua maneira!
Se pudesses identificar a barreira que mais te impossibilita de viveres a vida que desejas, qual seria?
PS: Estarei no próximo dia 16 de Junho, no Porto, a facultar um Workshop de 1 dia inteiro sobre como construíres o teu Mapa de Crenças e transformares a tua realidade e o teu sucesso, usando as mesmas técnicas que aplico em consulta. Vê todas as informações aqui!
Com Amor ♡,
Ana Sequeira

Ana Sequeira é especialista em numerologia, palestrante motivacional e autora dos livros “O Poder dos Números da Sua Vida” e “A Linguagem Secreta do Teu Nome”. É uma apaixonada por criar histórias de sucesso e desde 2012 tem vindo a potenciar a transformação de milhares de pessoas com o seu trabalho e missão. Acredita no poder do sonho e da ação inspirada. Mas, acima de tudo, acredita no poder do AMOR.

Guia Mensal Gratuito de Orientações Numerológicas
Recebe gratuitamente no teu email, as orientações e energia numerológica de cada mês e o que deves evitar para ultrapassares os obstáculos que vão surgir.
