É terça-feira. Ainda falta muito para chegar o fim de semana, mas a Joana carrega já o peso do desgaste físico, mental e emocional. Diariamente, chega a casa do seu exigente trabalho - em que não é minimamente valorizada -, e sente que não consegue dar à família a atenção e dedicação que desejava.
O seu sonho era trabalhar de forma independente na área das terapias holísticas – a sua paixão -, e assim conseguir liberdade para gerir o seu tempo entre a carreira e a família. O medo de não conseguir sustentar a sua família impede-a de dar o primeiro passo.
A Joana mora no nº2, 4ºB.
A Carolina tem 34 anos, considera-se uma pessoa bem-disposta, fonte de alegria para a sua família e os seus amigos. Criativa e cheia de energia como é, trabalha como designer na empresa que ela própria criou aos 28 anos, o que a deixa profundamente satisfeita e realizada profissionalmente.
A sua vida profissional agitada, sempre lhe deixou pouco tempo para se “dedicar ao amor”, área que começa agora suscitar mais a sua atenção. Como a própria diz “é tempo de permitir-me abrir espaço para o amor”.
Depois de anos a viver no seu T0, comprado na altura em se emancipou e criou a sua empresa, decidiu recentemente mudar-se para uma casa maior e arrendada.
A Carolina morava no nº11, 3ºE e vive agora no nº 20.
Desde que se conhece, o Tiago sempre viveu fascinado com as novas tecnologias e o mundo virtual, o que lhe tem trazido o desafio de não se sentir integrado no mundo real. Refugiado no seu quarto, é onde encontra o seu ambiente natural e a sua zona de conforto, não se sentindo obrigado a comunicar com um mundo que não o entende.
Os amigos virtuais, de interesses comuns, são a sua única realidade.
O Tiago vive no nº 43.
Todos nós já nos deparámos com o desafio de querer seguir os nossos sonhos, ainda que o medo nos bloqueasse.
O que têm a Joana, a Carolina e o Tiago em comum?
O que tem a maior parte de nós em comum com a Joana, a Carolina ou o Tiago?
As suas histórias provavelmente não divergem assim tanto da história da maior parte de nós. Tal como a Joana, todos nós já nos deparámos com o desafio de querer seguir os nossos sonhos, ainda que o medo nos bloqueasse.
Ou, tal como a Carolina, talvez tenhamos passado por uma fase da vida em que sentimos que era tempo de abraçar a mudança e, “curiosamente”, demos por nós a mudar de casa ao mesmo tempo (lê aqui o post em que partilho a minha história e como a minha casa me apoiou na mudança profissional).
Mas, qualquer que seja a tua história, o mais provável é que, também como a Joana, a Carolina e o Tiago, vivas no completo desconhecimento da importância que a tua casa desempenha na tua vida, bem como a preciosa ajuda que a Numerologia te pode dar para tudo seja fluido.
Energeticamente foste tu que escolheste essa casa para viver, e tudo isso se relaciona com o que se passa dentro de ti.
De forma muito simples e prática (a sério, só precisas de analisar a tua morada!), a vibração numérica da tua casa permite-te perceber:
- As tuas crenças e paradigmas (o que se traduz no que estás a perpetuar e a projetar para o teu futuro)
- Os teus desejos inconscientes (áreas de vida que desejas trabalhar)
- As oportunidades que tens diante de ti (caminhos possíveis de evolução)
Por todas as revelações que a tua casa te permite, e porque esta é uma área da Numerologia que mais me apaixona, decidi ajudar-te e explicar-te como podes olhar para a casa que escolheste para viver de uma forma terapêutica. E, sim, energeticamente foste tu que escolheste essa casa para viver, e tudo isso se relaciona com o que se passa dentro de ti, independentemente do processo ou da fase da vida em que te encontras.
A análise do número da nossa casa fala do nosso processo interno, daquilo por que ansiamos, mas também dos nossos medos.
Vamos a isto?
Começando pelas regras, existem alguns pontos importantíssimos na análise de uma casa que é necessário ter em conta (também aplicável a espaços comerciais):
- Toda a morada conta, ainda que a devamos “dissecar” para uma análise correta:
- O nome da rua afeta todas as pessoas que nela habitam, razão pela qual é considerado o dado menos específico e não tão revelante, excetuando no caso dos espaços comerciais, pois há energias de ruas que são mais propícias a certo tipo de negócios que a outros (já paraste para pensar porque é que existem ruas onde apenas vingam certo tipo de negócios? Pois aqui está a explicação 😉);
- Se vives num prédio, esta energia não é a mais relevante, mas é importante para a análise. Fala muito do tipo de inquilinos que lá habitam, dos desafios dos seus habitantes e do processo “exterior” que estes se encontram a vivenciar (sabias que prédios que necessitam de muita manutenção falam muito das expetativas dos seus inquilinos relativamente ao mundo que os rodeia?);
- Por fim, a análise do número da nossa casa ou apartamento – a análise mais importante! Fala do nosso processo interno, daquilo por que ansiamos, mas também dos nossos medos.
Ainda que para uma análise aprofundada devamos olhar para a morada como um todo, os números de exterior e interior são aqueles em que mais nos devemos centrar, ou seja a energia do prédio e a energia da nossa casa. Para quem vive em moradia, a análise concentra-se apenas no número da casa.
Usando o exemplo, acima referido, a Joana habita numa casa nº2, 4ºB. Tanto a energia do prédio (2), como a energia da casa (4B), colocam em evidência a procura do equilíbrio emocional (2) e o cuidado e preocupação para com a família (4B). No entanto, quando olhamos para as duas energias juntas encontramos um 8 (2+4+B), que claramente nos fala da sua ambição em seguir um caminho empreender, e o receio de não conseguir suprir as necessidades materiais da sua família. Esta energia acaba por estar latente, mas como resulta da soma de ambas é como se estivesse invisível, mostrando muito do inconsciente e vontade suprimida da Joana.
Agora que já sabes que dados deves ter em consideração, seguem mais quatro regras importantes para o cálculo:
- Os números devem ser somados dígito a dígito e reduzidos a um dígito único (no caso dos números, verificar os respetivos números e sua descrição);
- As letras também contam, devendo ser traduzidas para números segundo a seguinte tabela:
- Para efeitos de cálculo de “direito”, “esquerdo” ou “frente”, como resultado de anos de prática, sugiro a consideração de “D”, “E” e “F”, respetivamente. Se moras num R/C, considera a vibração do prédio acrescida da letra (quando aplicável);
- Para aprofundar a análise, caso vivas num apartamento, poderás ainda somar a energia do prédio e da casa, e aí terás uma perspetiva mais aprofundada de ti e do teu caminho (ver exemplo).
Agora que já sabes como calcular, eis os resultados por número (clica nas setas para encontrares o número no slider):
Para análise de energias duplicadas (11, 22, etc.), é importante ter em atenção a análise do número em duplicado, tal como da sua redução. Agora que já sabes a energia do teu ninho, é tempo de refletir sobre as oportunidades (eventualmente mascaradas de dificuldades) que a tua casa te permite. Qual tem sido o teu maior desafio? Estás a vivenciar a tua casa em equilíbrio ou em desequilíbrio? Partilha tudo comigo e, se quiseres saber ainda mais sobre como vivenciar a tua casa, harmonizar o ambiente e equilibrá-lo, clica aqui. 😊
Partilha comigo, nos comentários abaixo, o que te transmite a tua casa e os números que a regem.
Com Amor ♡,
Ana Sequeira
Ana Sequeira é especialista em numerologia, palestrante motivacional e autora dos livros “O Poder dos Números da Sua Vida” e “A Linguagem Secreta do Teu Nome”. É uma apaixonada por criar histórias de sucesso e desde 2012 tem vindo a potenciar a transformação de milhares de pessoas com o seu trabalho e missão. Acredita no poder do sonho e da ação inspirada. Mas, acima de tudo, acredita no poder do AMOR.
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